segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Copia de Pensamentos


David Harvey insiste em um dos seus livros que “não há nada particularmente não natural na cidade de Nova York”. Na junção do ferro, concreto, areia, água, pedras, armando edificações, na descoberta, codificação, desconstrução, reconstrução do genoma, moldando mutando, resimbolizando a vida, na cobertura, canalização, cheias, limpeza de córregos, na reação do CO² dos chaminés, cigarros formando poluição, proteínas vegetais, na compra e venda de ações, petróleo, sucos, informações, soja, carne, terras, reconstruindo uma natureza por simbolizações e representações de culturas e uma sociedade particular e globalizada em um tempo e um lugar especifico histórico- geográfico determinado. Partindo de tal reflexão, e também, expandindo para todas as outras cidades do ocidente, ou mundo, apóia-se, na não distinção entre o social e o natural como duas coisas, mas sim na formação de uma “socionatureza” que na dialética naturaliza a sociedade e socializa a natureza, que não são duas coisas, mas sim, uma única. “O ponteiro rodou mais rápido no mesmo relógio de ontem... o desejo é o tempo parado e quando se troca as datas bichos e das flores, é quando aumenta a rachadura na parede...” (Otto).

Socionatureza

“a produção do espaço (natureza) transcende condições e processos meramente materiais mas esta relacionada à produção de discursos sobre a natureza” (Lefebvre).