A saudade da sua cidade,
da cidade que não é sua,
mas pegou pra si,
usou seu espaço
caminhou entre as versos,
entre os lados, entre os meios...
A saudade da cidade que escolheu
dos espaços fechados e abertos que percorreu
da noite fria que penetra nos ossos
dos ossos que penetram na noite
da moral rasgada nos beijos
da boca maldita nas caretas
do blasé característico de suas meninas
dos cigarros pretos acendidos na noite
A saudade da cidade que se descobriu
do menino homem que cresceu
dos vícios que aprendeu
da indocilidade que viveu
A saudade da cidade que agora é sua
Porque escolheu!!!
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